Bola é condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio

O ex-policial foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio de Eliza, e mais 3 anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver, além de 360 dias/multa, com isso totalizando 22 anos de prisão. Ele não poderá recorrer em liberdade.

Bola foi acusado pelo MPE (Ministério Público Estadual) de ter sido o executor da ex-modelo, na sua casa, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. Ele foi o quarto réu julgado e condenado pela morte de Eliza. Antes dele, o goleiro Bruno havia sido condenado, em março deste ano, a 22 anos e três meses pelo sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver da ex-amante. Neste julgamento, Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno, foi absolvida da acusação de sequestro do filho de Eliza, cuja paternidade é atribuída a Bruno.

Em novembro do ano passado, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, ex-braço direito do goleiro, havia sido condenado a 15 anos de prisão pelas mesmas acusações feitas ao goleiro. Já Fernanda Castro, outra ex-amante de Bruno, foi condenada a cinco anos, em regime aberto, pelo sequestro e cárcere privado de Eliza do filho dela.

Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, era outro réu no processo, mas foi assassinado em agosto de 2012, no bairro Minaslândia, na região norte de Belo Horizonte. Segundo a polícia, a morte teria sido um crime passional.

Já Wemerson Marques de Souza e Elenílson Vítor da Silva, outros dois réus, serão julgados pelo crime em maio deste ano.

Por sua vez, Flávio Caetano foi denunciado pelo Ministério Público Estadual, mas a Justiça o liberou por falta de provas.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado neste sábado (27) pelo Tribunal do Júri pelo homicídio duplamente qualificado e ocultação do cadáver de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. O crime ocorreu em 2010. O júri popular começou na segunda-feira (22), no fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, e a decisão foi lida no salão do júri pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem.
O julgamento de Bola foi marcado por enfrentamentos entre o promotor Henry Castro, representante do Ministério Público Estadual no caso, e o advogado Ércio Quaresma, defensor do réu, e por uma revelação do ex-delegado Edson Moreira, chefe das investigações sobre o sumiço de Eliza, dando conta que ela não teve partes do corpo cortadas e jogadas a cães.

O fato foi relatado por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo do goleiro Bruno e uma das principais testemunhas do caso.

Na quinta-feira (25), durante a inquirição do ex-delegado e desafeto de Quaresma e Bola, o promotor e o advogado chegaram a xingar-se de "canalha". A juíza interveio e ameaçou parar com a inquirição de Moreira, caso os dois não se acalmassem.

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