Campanha digital quer conscientizar sobre câncer do colo do útero.

A Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital e Coloscopia apresentou à imprensa nesta terça-feira (14), em São Paulo, a campanha "Mulheres semeiam vida: luta contra o câncer do colo do útero", lançada na segunda-feira na capital paulista, com a participação da atriz Mariana Rios, madrinha do projeto. A campanha tem o objetivo de alertar as mulheres sobre os impressionantes números que envolvem a doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), todos os anos, cerca de 17. 540 mulheres são diagnosticadas com esse mal todos os anos e, aproximadamente, 5 mil morrem. Além disso, os pesquisadores apontam que a cada dois minutos uma mulher morre de câncer do colo uterino no mundo.

Assista ao vídeo da campanha:


Uma pesquisa realizada pelo Ibope aponta que o principal desafio na luta contra essa doença, que é o segundo tipo de câncer mais comum entre as brasileiras, ainda é a falta de informação. A campanha tem a missão de tentar alertar a população sobre esse mal. O caminho escolhido para alavancar a ação é usar o Facebook como massificador. Por isso, a cada 25 curtidas na fanpage Mulheres Semeiam Vida, uma árvore será plantada. A estimativa é que seja plantada uma muda para cada uma das vítimas fatais da doença no último ano.

O cultivo das novas árvores será realizado através de uma parceria com o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF). A ideia de unir a conscientização e a sustentabilidade partiu do pressuposto que "Semear está na natureza de toda mulher", como diz o slogan da campanha.

Presidente da associação fala sobre a campanha:


"Queremos com esta campanha fazer um alerta e um apelo às mulheres, valorizando o que há de mais feminino e fundamental para todas elas: sua capacidade de gerar vida", explicou o presidente da ABPTGIC, Garibalde Mortoza Junior.

Além da fanpage, a campanha conta com um hotsite, que servirá como canal de informação sobre diagnóstico, prevenção, tratamento e muitas outras informações sobre o câncer de colo do útero. A associação pretende fazer uma mobilização fora das redes sociais, mas ainda não tem um calendário formado para as ações.